um dia de joao

Um dia de João

Primeiro espetáculo do Circo No Ato apresenta uma reflexão sobre a cidade e as relações urbanas

Primeiro espetáculo do Circo no Ato, Um dia de João, estreou no Crescer e Viver e já tem no seu currículo mais de 100 apresentações. O espetáculo é apresentado em duas versões distintas, a primeira versão é feita para lonas ou espaços fechados, e a segunda é uma releitura da primeira versão, criada para espaços abertos, tais como, ruas, parques e praças.

Um dia de João propõe uma reflexão sobre a cidade e as relações urbanas. Com direção de Natássia Vello, formada em direção teatral pela UFRJ, direção musical da cantora e compositora mineira Raquel Coutinho, direção de movimento do Tony Hewerton e direção de arte de Rui Cortez, utiliza a linguagem circense para narrar a trajetória do dia em que o personagem João chega à cidade do Rio de Janeiro, mostrando um olhar e uma relação diferenciada com o caos urbano.

A trajetória deste errante é livremente inspirada no poema “Um chamado João”, de Carlos Drumond de Andrade. As referências para a construção do roteiro foram o livro “A alma encantadora das ruas” e o conto “O homem da cabeça de papelão”, ambos de João do Rio. O tema da cidade é abordado a partir do olhar de João do Rio para as ruas do centro do Rio de Janeiro, pela maneira que o autor decodifica suas almas e atmosferas.

 

Sinopse

João percorre as ruas de uma cidade que se transforma, tanto pelos eventos que a invadem, como feiras, fluxos de pedestres, como pelas constantes construções que reorganizam e amontoam os espaços públicos. Alheio a tudo isso, ele tem um olhar e uma relação diferenciada com o caos urbano, com as situações e com as pessoas que encontra em seu caminho. Encanta-se pelo brilho das crianças e pelas belas mulheres, vibra com a energia dos feirantes, se apaixona pelas noites de boemia, teme o fluxo das ruas e não entende a realidade fabril dos trabalhadores da cidade. Acostumado a um ritmo menos acelerado, esse personagem vindo de outro tempo e lugar, busca uma forma de pertencimento em meio ao ritmo frenético de um local que nunca permanece o mesmo.

Classificação etária: Livre

Duração: 40 minutos

 

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